People hoje vou postar sobre Almada e o metro sul do tejo com novo trajecto ate cacilhas:
INAUGURAÇÃO DO METRO SUL DO TEJO
O Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, deixou hoje, em Cacilhas, durante a cerimónia de inauguração da terceira e última etapa da primeira fase do Metro Sul do Tejo (MST), o compromisso de estender o projecto ao Fogueteiro, ao Barreiro e ao Lavradio.
“O Governo não vai parar o desenvolvimento do MST. O projecto teve uma primeira fase e agora não se vai parar. Já estamos a estudar a segunda fase, para estender o metro ao Fogueteiro (segunda fase), para estender ao Barreiro, terceira fase, e ainda vamos prolongar até ao Lavradio com a rede de Alta Velocidade que atravessa a ponte sobre o Tejo. Mas vamos começar a estudar com profundidade aquilo que tem a ver com a oportunidade, o interesse e a análise económica e financeira do prolongamento até à Costa de Caparica. É outra aspiração que não está sequer no contrato de concessão, mas queremos que este projecto se mantenha em desenvolvimento”, afirmou Mário Lino esta manhã.
O Metro Sul do Tejo implicou um investimento de cerca de 400 milhões de euros, 74 dos quais subsidiados por fundos comunitários, cerca de 270 pelo Orçamento de Estado e 55 pela empresa concessionária, Metro Transportes do Sul. “Acho que foram 400 milhões de euros bem empregues, em que o custo envolvido neste projecto é claramente inferior aos benefícios que dele podemos retirar. E esta é uma das principais razões que nos devem levar a tomar decisões políticas sobre projectos de investimentos. É saber se os benefícios que trazem para o País, para as populações, para as actividades económicas, para a atracção de investimento, para a criação de emprego, para aumentar a mobilidade, para a qualidade de vida e para o ambiente são maiores que os custos. E este é seguramente um desses projectos. Por isso estou muito satisfeito por estar aqui”, disse o Ministro.
Com a conclusão da primeira fase do projecto, o MST tem agora três linhas: Corroios-Cacilhas, Cacilhas-Universidade e Corroios-Pragal, num total de 17 paragens: Cacilhas, 25 de Abril, Gil Vicente, S. João Baptista, Almada, Bento Gonçalves, Ramalha, Cova da Piedade, Parque da Paz, António Gedeão, Laranjeiro, Santo Amaro, Pragal, Boa Esperança, Fomega, Monte de Caparica e Universidade.
O traçado das três linhas permitirá a integração do metropolitano na rede de transportes existentes, possibilitando as ligações com os transportes públicos rodoviários (TST), transporte público fluvial (Transtejo) e comboios (Fertagus).
Recorde-se que a primeira fase do projecto foi desenvolvida em três etapas: a primeira (entre Corroios e a Cova da Piedade) inaugurada a 30 de Abril de 2007, a segunda (Cova da Piedade-Pragal-Universidade) a 15 de Dezembro de 2007, e a terceira, que entrou hoje em funcionamento.
A cerimónia de inauguração da extensão do MST até Cacilhas contou com a presença da Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e da Governadora Civil do Distrito de Setúbal, Eurídice Pereira.
Falta referir que inaugura com cerca de 3 anos de atraso, com vários milhões de euros a mais nos custos e muita polémica envolvida.
Realmente toda a zona principal de Almada, por onde o metro vai passar, ficou mais limpa, menos poluída, mais aprazível e moderna, mas as ruas envolventes não sofreram melhoramentos e recebem agora todo o transito que outrora passava na avenida principal, ficando quase caótica, barulhenta e mais poluída.
Mais seis paragens que as treze já existentes
Metro a Sul do Tejo passa a funcionar até Cacilhas amanhã
O último troço do Metro Sul Tejo (MST) previsto na primeira fase do projecto é inaugurado amanhã numa cerimónia oficial que irá contar com a presença do ministro das Obras Públicas, Mário Lino. Passados 19 meses sobre a inauguração da primeira linha do MST, em Abril de 2007, entre Corroios e a Cova da Piedade, o metro estender-se-á agora até Cacilhas, acrescentando seis paragens às treze já existentes.
“Esta é a rede de Metro Sul Tejo na sua plenitude, antes tínhamos apenas um misto de duas linhas que não correspondiam à rede”, afirmou ao PÚBLICO José Luís Brandão, o presidente da empresa Metro Transportes do Sul, a empresa responsável pelo MST. Segundo o responsável, esta é a “etapa principal do projecto” sendo a partir de hoje que se poderá “avaliar se o Metro Sul Tejo é ou não um projecto com sucesso”.
O troço irá partir da Cova da Piedade e passará pelas estações Bento Gonçalves, Almada, S. João Baptista, Gil Vicente, 25 de Abril e Cacilhas, uma obra que respeita o prazo anunciado aquando a inauguração do MST, que dava conta da conclusão da primeira fase até ao final de 2008, porém três anos depois do prazo inicialmente previsto, o que ditou uma derrapagem orçamental de 70 milhões de euros face à estimativa inicial de 320 milhões, comparticipados pelo Estado e 70 milhões de euros.
No total, o MST irá dispor de três linhas numa extensão de 13,6 quilómetros, prevendo interfaces de transportes públicos, como o terminal rodo-fluvial de Cacilhas ou mesmo a rede Fertagus e Transportes Sul Tejo nas estações de Corroios e Pragal.
Calcula-se que após a inauguração do novo troço o número de utentes do transporte venha aumentar substancialmente à semelhança do ocorrido aquando da entrada em funcionamento da segunda etapa da primeira fase do projecto, o troço entre Cova da Piedade e a Universidade do Monte da Caparica.
Os veículos circularão entre as 05h00 e as 02h00 da manhã, com intervalos de passagem nas horas de ponta de cinco em cinco minutos e mantém-se também o valor do bilhete simples de 0,85 cêntimos e o passe de 16,75 euros, que na altura de abertura do primeiro troço motivou queixas por parte dos utentes por a concessionária, Metro Transportes do Sul, ter optado por manter o preço dos bilhetes igual ao custo que tem um acesso quando todas as linhas estão prontas.
A segunda e terceira fases do projecto de um metro a sul do Tejo prevêem a chegada ao Fogueteiro e Barreiro. O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, defendeu em Maio deste ano que o MST chegue à cidade em 2013, juntando-se à terceira travessia do Tejo.
Data | Até 21 de Dezembro | Horário | Consultar programação | Local / Locais | Teatro Municipal de Almada | |
O Teatro Muncipal de Almada recebe, até dia 21 de Dezembro, uma programação especialmente destinada aos mais pequenos, onde serão apresentados dois espectáculos cheios de criatividade e música. O Fantasma das Melancias, em exibição até dia 7 de Dezembro, é um momento colorido e interactivo onde são contadas três histórias que apelam à participação das crianças. Por sua vez, A Flauta Mágica, em exibição de 3 a 21 de Dezembro, é um espectáculo de ópera adaptado ao universo infantil, baseado na obra prima de Wolfgang Amadeus Mozart. Ambos os espectáculos são produções da Companhia de Teatro de Almada com encenação de Teresa Gafeira. Programa O Fantasma das Melancias Sala de Ensaios Terça a Domingo - Até 7 Dezembro Aos dias úteis são apresentadas duas sessões às 10h30 e 14h30. Aos sábados a sessão tem início às 16h. Aos domingos às 11h. A Flauta Mágica Sala Experimental Terça a Domingo - De 3 a 21 de Dezembro Aos dias úteis a sessão começa às 14h30. Aos sábados a sessão tem início às 16h. Aos domingos às 11h. | | Organização | Companhia de Teatro de Almada | | Condições de Participação | Bilheteira: € 6 | | Observações | Companhia de Teatro de Almada Teatro Municipal de Almada Av. Prof. Egas Moniz | |
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Brasão | Bandeira |
A estátua de Cristo Rei e a Cruz Alta' |
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Gentílico | Almadense |
Área | 69,98 km² |
População | 166 013 [1] hab. (2006) |
Densidade populacional | 2 372,29 hab./km² |
N.º de freguesias | 11 |
Fundação do município (ou foral) | 1190 (D. Sancho I) |
Região | Lisboa |
Sub-região | Península de Setúbal |
Distrito | Setúbal |
Antiga província | Estremadura |
Orago | São João Baptista |
Feriado municipal | 24 de Junho |
Código postal | 28__-___ Almada |
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Municípios de Portugal |
Almada é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Setúbal, região de Lisboa e subregião da Península de Setúbal, sendo actualmente a sexta das cidade mais populosas em Portugal, com cerca de 101 500 habitantes.[2]. Almada é sede de um pequeno mas densamente povoado município com 69,98 km² de área e 166 013 habitantes (2006) [1], subdividido em onze freguesias. Algumas das freguesias que fazem parte da cidade de Almada são o Feijó, Cacilhas, Cova da Piedade, Almada, Laranjeiro e Pragal, que constituem uma área urbana de 13.74km². O município é limitado a leste pelo município do Seixal e a sul por Sesimbra, e possui uma longa costa a oeste para o Oceano Atlântico, e a norte e nordeste abre-se para o Estuário do Tejo, frente aos municípios de Lisboa e Oeiras. O rio Tejo, o maior da Península Ibérica desagua entre Almada e Oeiras.
O concelho recebeu foral de Dom Sancho I em 1190. Almada foi elevada à categoria de cidade em 1973. Outra localidade do município de Almada com estatuto de cidade é a Costa da Caparica, esta elevada a cidade em 2004.
História
A designação de Almada é proveniente das palavras árabes Al-Madan, a "mina", pelo motivo de que, aquando do domínio árabe da Península Ibérica, os árabes procediam à exploração do jazigo de ouro da Adiça, no termo do Concelho. A zona de Almada foi igualmente escolhida pelos árabes para a construção de uma fortaleza no promontório natural, sendo esta destinada à defesa e vigilância da entrada no rio Tejo, em frente de Lisboa, desenvolvendo-se a povoação nos domínios da defesa militar, da agricultura e da pesca.
Almada, uma das principais praças militares árabes a sul do Tejo, foi conquistada pelas forças cristãs de D. Afonso Henriques em 1147, ficando posteriormente na posse dos Cavaleiros de Santiago, por carta assinada por D. Sancho I, em 26 de Outubro de 1186. Em 1190, D. Sancho I outorgou o primeiro foral aos moradores de Almada. No entanto, em 1191 ocorre uma nova invasão árabe sob o comando de Yusuf al-Mansur, com origem em Sevilha. Esta invasão adquire lentamente uma expressão significativa, alcançando e tomando Alcácer do Sal, marchando sobre Palmela e Almada, sendo esta abandonada pelos cavaleiros da Ordem Militar de Almada. A povoação ficou grandemente destruída pela acção das forças árabes.
O povoamento de Almada é realizado de forma lenta mas contínua, reconstituindo-se parcialmente o modo de vida praticado anteriormente. No início do século XIII, a sociedade vive um período de organização e estabilização segundo os direitos e deveres consignados no código foraleiro, complementados pelos antigos usos e costumes do direito consuetudinário.
Local de falecimento de Fernão Mendes Pinto, escritor português, autor da Peregrinação, em 1583. é também o reitor do Santuário actualmente o Senhor Padre Sezinando Alberto
População |
Ano | 1801 | 1849 | 1900 | 1930 | 1960 | 1981 | 1991 | 2001 | 2004 |
Pop. | 3 363 | 6 440 | 15 764 | 23 694 | 70 968 | 147 690 | 151 783 | 160 825 | 165 363 |
As onze freguesias do Concelho de Almada são as seguintes:
- Almada
- Cacilhas
- Caparica
- Charneca de Caparica
- Costa de Caparica
- Cova da Piedade
- Feijó
- Laranjeiro
- Pragal
- Sobreda
- Trafaria
fotos
Panorâmica de Almada, de sudeste para sudoeste, partindo do Cristo Rei
Personalidades
Almada é o lugar de nascimento de:
Almada de dia:
Almada a noite: