Sábado, 31 de Julho de 2010

Morreu o actor António Feio (1954/2010)!!!

Morreu o actor António Feio

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António Feio morreu quinta-feira, em Lisboa. O actor sofria de cancro e faleceu no hospital da Luz, cerca das 23.30 horas. O funeral realiza-se amanhã, sábado, a partir das 16 horas, para o cemitério dos Olivais, em Lisboa. O corpo vai estar a partir das 18.30 horas de hoje, sexta-feira, no Palácio Galveias.


Morreu o actor António Feio
José Pedro Gomes e António Feio em "Conversa da Treta". Feio tocava guitarra. Se não fosse actor, teria sido músico

A página do “Facebook” de António Feio está inundada de mensagens de pesar e homenagens ao actor, que chegou à consagração junto do grande público com a “Conversa da Treta”, ao lado do amigo José Pedro Gomes.

O actor, de 55 anos, estava internado, havia duas semanas, no hospital da  Luz , com um cancro do pâncreas em fase terminal. Durante o dia, largas dezenas de admiradores e amigos passaram pela página do actor no "Facebook" para deixar mensagens de apoio e de força na luta do actor contra a doença.

Não foi suficiente. Faleceu, pouco depois das 23.30 horas, na Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz, em Lisboa.

A produtora UAU, em comunicado, confirmou a morte de António Feio e remeteu para mais tarde informações sobre as cerimónias fúnebres do actor e encenador.

foto ANTONIO COTRIM/LUSA
Morreu o actor António Feio
António Feio foi condecorado Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, nas comemorações do Dia do Teatro, a 27 de Março de 2010.

Agora, sucedem-se as mensagens de luto, as homenagens e até as palmas, provavelmente a maior e mais justa homenagem que se pode fazer a um actor que fez do palco a casa e da representação a vida.

A 23 de Abril de 2009, António Feio falou, pela primeira vez, em público da doença, que em surdina já se comentava. "Vou combater o bicho". O cancro do pâncreas foi mais que um bicho, foi a besta fatal.

Durante 15 meses, António Feio tentou tudo na luta contra o cancro. E assumiu publicamente a doença, a dor dos tratamentos, as viagens a Inglaterra. As derrotas e as esperanças, pequenas vitórias, numa batalha muito desfavorável ao actor, desde o início.

António Feio disse-o aos amigos, em pessoa. Disse-o nas entrevistas. Falar da doença ajudava a combater o bicho. António Feio perdeu a batalha contra o bicho, mas ganhou, ainda, mais respeito dos portugueses. Morreu mas ficará na memória de milhões, tantos que se riram dele e com ele, por muitos anos.

Divorciado, quatro filhos

António Feio nasceu em Lourenço Marques a 6 de Dezembro de 1954. Morreu, esta quinta-feira, aos 55 anos, em Lisboa, cidade de acolhimento desde os sete anos.

O inesquecível papel de António Feio, ao lado de José Pedro Gomes, em "O que diz Molero", "Perdidos em Yonkers" e "Duas Semanas com o presidente” são outros trabalhos que granjearam fama e simpatia ao actor.

Divorciado, tinha quatro filhos. Dois do primeiro casamento, com a jornalista Lurdes Feio, e outros dois do relacionamento, de 18 anos, com a actriz Cláudia Cadima.

55 anos de vida, 44 de carreira

António Feio começou a carreira aos 11 anos, no Teatro Experimental de Cascais, depois de o seu director, Carlos Avilez, o ter convidado para fazer a peça "O Mar", de Miguel Torga, que estreou a 6 de maio de 1966.

foto Pedro Correia / Global Imagens
Morreu o actor António Feio
Entevista ao actor António Feio na sala Estudio do teatro do Campo Alegre no Porto, a 29 de Abril de 2010.

Além do Teatro Experimental de Cascais, onde esteve alguns anos, o actor actuou no Teatro Aquarius, que fundou, na Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira, no Teatro Popular-Companhia Nacional I, no Teatro S. Luiz, no Teatro Adoque, no Teatro ABC, na Casa da Comédia, no Centro de Arte Moderna, no Teatro Aberto, no Teatro Variedades, no Teatro Nacional D. Maria II e no Teatro Villaret, entre outros.

António Feio fez ainda televisão, rádio, publicidade e cinema, tendo ficado conhecido pela dupla cómica que formava com o ator e amigo José Pedro Gomes.

A 27 de Março, o comediante recebeu do Presidente da República, Cavaco Silva, o grau honorífico de comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

António Feio encarou a doença e a morte com autenticidade, diz bispo do Porto


O corpo do actor encontra-se em câmara ardente no Palácio das Galveias. O funeral realiza-se amanhã, pelas 16h00, no cemitério dos Olivais, em Lisboa.



D. Manuel Clemente considera que o actor António Feio soube encarar a doença e a morte com verdade e autenticidade. O bispo do Porto destacou também a importância que o actor teve na cultura.

O bispo do Porto sublinha a “maneira como ele [António feio] encarou a doença e até a morte. É uma maneira muito verdadeira, muito autêntica, muito entregue, de viver a vida até ao fim. E agora vivendo-a certamente no senhor da vida que é o nosso Deus”.

D. Manuel Clemente sublinha ainda que o actor foi “uma presença muito simpática na actividade cultural, nomeadamente no teatro”.

O corpo do actor encontra-se em câmara ardente no Palácio das Galveias. O funeral realizou-se hoje, pelas 16h00, no cemitério dos Olivais, em Lisboa.

Amigos lamentam partida precoce de António Feio

 

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Os humoristas Herman José e Bruno Nogueira recordam o bom humor de António Feio, que lutou, em público, mais de um ano contra um cancro do pâncreas.

O encenador Carlos Avilez confirmou a morte do actor e amigo. Disse ter falado há poucos dias tempo com o irmão de António Feio, que sabia que estava mal, mas que não esperava um golpe destes.

"Perdemos um grande actor, um grande homem. Uma pessoa insubstituível. Uma pessoa com muito humor e uma grande paixão pelo teatro", disse o encenador Carlos Avilez, em declarações à SIC Notícias.

Bruno Nogueira: "Um ser humano extraordinário"

Bruno Nogueira, humorista que trabalhou e conviveu com António Feio, recorda o bom humor de António Feio, no palco e na vida. "Era um ser humano extraordinário. Era raro ver o António chateado ou de mau humor", disse.

Em declarações à SIC Notícias, Bruno Nogueira recordou a capacidade de António Feio de "relativizar" as situações más. Foi assim, e com bom humor, que reagiu e combateu a doença, nunca se escudando a dar a cara e a contar as dores da luta contra o cancro.

Herman José: "Não faz sentido"

Herman José recordou, na morte de António Feio, a dor de um amigo comum. "Não consigo imaginar a dor de José Pedro Gomes neste momento, porque eles funcionavam os dois como um só organismo", disse o humorista.

Em declarações à RTPN, Herman José interrogou-se, como todos nos questionamos quando alguém próximo morre, sobre a lógica da vida. "Não faz sentido que tão boa pessoa morra assim", desabafou o actor e humorista.

Nuno Artur Silva: Morreu "cedo demais"

Nuno Artur Silva, autor de vários textos interpretados por António Feio, diz que a morte do actor aconteceu "cedo demais" e lembrou o "grande sentido de humor" e a "grande simplicidade" do intérprete.

"Era um tipo muito activo e pôs tantas gente a fazer coisas tão boas, que tenho imensa pena", confessou.

Para Nuno Artur Silva, é "injusto" que "lhe tenha sido tirada a possibilidade de fazer o que ele fazia tão bem, que era, sobretudo, dirigir pessoas, encenar peças e entrar nelas e fazer isto tudo com um grande sentido de humor com grande simplicidade, sem complicar".

Recordou ainda que a sua estreia em televisão aconteceu com o "melhor trio do Mundo", os atores António Feio, José Pedro Gomes e Miguel Guilherme, num programa de Joaquim Letria, em finais dos anos 1990.

José Jorge Letria: Uma "perda pesada"

Para o presidente da Sociedade Portuguesa de Autores a morte de António Feio é "perda pesada" de quem se revelou com "um talento especialíssimo para a comédia".

"O teatro português perde um dos seus atores mais versáteis e também um encenador muito experiente e inspirado e com um talento especialíssimo para a comédia. Uma comédia moderna, ágil, de costumes, muito virada também para o 'nonsense' [disparate], para o jogo com a linguagem do quotidiano, coisa que aconteceu muito com a 'Conversa da Treta' [com que António Feio fez dupla com o actor e amigo José Pedro Gomes]", afirmou José Jorge Letria.

Em declarações à agência Lusa, o também escritor elogiou a "imagem muito popular" que António Feio tinha entre os jovens. "Ajudou muitos jovens a irem ao teatro, isso torna esta perda ainda mais pesada", frisou.

Carlos Avillez: "Sinto um grande desgosto”

O encenador Carlos Avillez mostrou-se desgostoso com a morte de António Feio, cujo trabalho e "exemplo de coragem" pretende "divulgar muito" entre alunos e profissionais do teatro.

"Sinto um grande desgosto, saudade e ternura", disse, lembrando que o convidou para entrar na peça "O Mar", de Miguel Torga, no Teatro Experimental de Cascais (TEC), a 6 de Maio de 1966, tinha apenas 11 anos.

"Era um miúdo muito simpático, com um grande sorriso, que manteve sempre", recordou Carlos Avillez em declarações à Agência Lusa, acrescentando que logo nessa peça "obteve grandes ovações do público".

Ana Bola: “Infelizmente foi o bicho que o matou”

A actriz Ana Bola sublinhou que o seu colega António Feio deixa "um legado considerável que ficará para sempre na História do Humor" em Portugal.

"Ele era um tipo sem mácula, incapaz de criar uma situação mais complicada aos outros. Era um excelente colega, sem necessidade de protagonismo porque ele era um protagonista natural", sublinhou, recordando que trabalhou com António Feio primeiro no teatro e depois na televisão, em séries de humor como "Os Bonecos da Bola".

"Apesar da tristeza, temos que tentar dar a volta à situação e pensar que tivemos o privilégio de o conhecer", salientou a actriz.

"Todos nós quisemos acreditar que ele iria mesmo 'matar o bicho', como ele dizia. Infelizmente foi o bicho que o matou, e prematuramente. Ele tinha ainda muito para fazer", concluiu.

"Uma personalidade muito vincada"

A notícia da morte de António Feio foi recebida com consternação em pleno festival de Paredes de Coura. Álvaro Covões, responsável pela "Everything Is New", afirma que "o país ficou mais pobre" com a morte do actor.

António Feio foi uma pessoa com "uma personalidade muito vincada e que acreditava muito na sua profissão", disse, ao JN, o promotor musical. "Isto dói. Hoje é um dia muito triste", concluiu.

 

 

António Feio...

 

Biografia...

 

 

António Feio nasceu em Lourenço Marques a 6 de Dezembro de 1954. Aos sete anos vem viver para Lisboa e a família instala-se em Carcavelos. Passa pela Escola da Câmara de Carcavelos, Liceu de Nova Oeiras, Liceu de Oeiras e inaugura o Liceu de S. João.

Ainda quando estava no Liceu de Nova Oeiras, a mãe, Ester, começa a ensaiar uma peça (A Casa de Bernarda de Alba, de Garcia Lorca) no Teatro Experimental de Cascais. Vai muitas vezes com a mãe assistir aos ensaios e surge o Convite de Carlos Avilez para fazer a peça O MAR de Miguel Torga, peça que estreia a 6 Maio de 1966.

A partir daí começa a trabalhar na televisão, faz um folhetim chamado GENTE NOVA, uma espécie de novela da altura, variadíssimas peças de teatro na televisão, folhetins na rádio, publicidade e filmes.

Em 1969, regressa a Lourenço Marques. Continua os estudos, no Liceu Salazar, e faz uma digressão por Moçambique com a companhia Laura Alves, com a peça COMPRADOR DE HORAS. Durante alguns anos colabora com alguns grupos de teatro locais. Começa a trabalhar como desenhador num atelier de arquitectura. Do antigo 7º ano, ficam-lhe duas cadeiras por fazer: Matemática e Física.

Em 1974, faz a digressão do Teatro Experimental de Cascais por Moçambique e regressa com a companhia a Lisboa.

Casa com Lurdes Feio (jornalista) de quem tem duas filhas: Barbara e Catarina.

Mantêm-se no Teatro Experimental de Cascais durante alguns anos e sai para formar com Fernando Gomes o Teatro Aquarius. A experiência não corre bem e vai para a Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira. Segue-se o Teatro Popular-Companhia Nacional I, no Teatro S. Luiz, O Teatro Adoque, o Teatro ABC, a Casa da Comédia, o Centro de Arte Moderna, o Teatro Aberto, o Teatro Variedades, o Teatro Nacional D. Maria II e muitos outros grupos e projectos pontuais.

Faz muita televisão, algum cinema, traduções e muitas dobragens.

Começa a encenar e o primeiro espectáculo é PEQUENO REBANHO NÃO DESESPERES, na Casa da Comédia. Segue-se VINCENT, numa galeria de arte nas Amoreiras e O VERDADEIRO OESTE, em Benfica. Faz, como actor, INOX-TAKE 5, com José Pedro Gomes e é o início de um trabalho em conjunto e de uma "dupla" que dura até aos dias de hoje.

Vive, durante 18 anos, com Claudia Cadima de quem tem dois filhos: Sara e Filipe.

Começa a dar aulas no Centro Cultural de Benfica e forma com vários alunos alguns grupos: O Esquerda Baixa e o Pano de Ferro, e com eles faz alguns espectáculos.

Seguem-se muitas outras encenações sendo as mais importantes: A PARTILHA, O QUE DIZ MOLERO, PERDIDOS EM YONKERS, DUAS SEMANAS COM O PRESIDENTE, CONVERSA DA TRETA, O ALEIJADINHO DO CORVO, ARTE e BOM DIA, BENJAMIM, POPCORN, DEIXA-ME RIR, PORTUGAL UMA COMÉDIA MUSICAL, JANTAR DE IDIOTAS, O CHATO, SEXTA-
-FEIRA 13, 2 AMORES E ANNA E HANNA.


António Feio faleceu aos 55 anos.

 

http://www.antoniofeio.com/img/shuffle/2.jpg

 


destaque
Um adeus a António Feio: Actor de talento e coragem
30-07-2010

Terminou às 23h25 de ontem, precocemente, uma das mais brilhantes carreiras do teatro português. Desaparece, com 55 anos, um homem que o público se habituou a respeitar. António Feio, internado de urgência na quarta-feira no Hospital da Luz - onde teve ontem duas paragens cardiorespiratórias durante a manhã - acabou por sucumbir à doença que o afligia há ano e meio.

Para a história ficará a memória de um artista de talento que fez rir milhões, sobretudo nas últimas duas décadas, em que, ao lado de José Pedro Gomes, criou um estilo próprio e inimitável de fazer comédia. Ironicamente, começou por fazer chorar...

António Feio tinha 27 anos quando o seu rosto se tornou familiar ao grande público, ao interpretar, na telenovela da RTP ‘Origens', ‘Nando', um toxicodependente cujo drama comoveu o País. Já tinha anos de trabalho em teatro. Filho de uma actriz, havia-se estreado nos palcos com apenas 11 anos, desafiado por Carlos Avilez a interpretar ‘O Mar', de Miguel Torga.

Depois de uma breve passagem por um atelier de arquitectura, como desenhador o apelo das tábuas foi mais forte, e provou ser uma decisão acertada. A viragem na carreira aconteceria depois do encontro com José Pedro Gomes, no início da década de 90. A dupla de actores - cuja química se tornou evidente desde a primeira colaboração, em ‘Inox - Take 5' - assinou vários espectáculos que foram num crescendo de sucesso: ‘Conversa da Treta', ‘O Que Diz Molero', ‘Arte', ‘Pop Corn', ‘Jantar de Idiotas', ‘O Chato', ‘2 Amores'.

O anúncio da doença veio interromper um percurso ascendente nos palcos, mas nem os tratamentos impediram António Feio de continuar a trabalhar. Apesar dos médicos lhe terem dado três meses de vida, recusou-se a baixar os braços e encontrou tempo - e forças - para terminar a ‘A Verdadeira Treta', como actor, e de assinar duas encenações, uma das quais ‘Vai-se Andando', com José Pedro Gomes. A sua página da rede social Facebook foi o elo de ligação com os fãs. A sua última mensagem foi: 'Esqueçam a minha doença! Parem para pensar!'. O velório realiza-se hoje à tarde no Palácio Galveias, em Lisboa.

PERFIL

António Feio nasceu a 6 de Dezembro de 1954 em Lourenço Marques. Estreou-se no teatro em 1966 e colaborou com estruturas como a companhia Laura Alves, Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira, Teatro Popular, Teatro Aberto ou Teatro Nacional D. Maria II. Fez televisão, cinema e dobragens, encenou inúmeros espectáculos. Formou gerações de jovens como professor de teatro (no Centro Cultural de Benfica). Foi casado duas vezes e teve quatro filhos.

HONRADO NO DIA EM QUE SE TORNOU COMENDADOR

'Só espero ser um digno representante deste tipo de honra.' Foi assim que António Feio reagiu à condecoração que o Presidente da República, Cavaco Silva, lhe atribuiu no último Dia Mundial do Teatro, a 27 de Março. Desde essa data, o actor passou a comendador da Ordem Infante D. Henrique e compareceu à cerimónia, no Museu dos Coches, visivelmente emocionado, até pela fragilidade visível, reflexo já do seu estado de saúde. 'Queremos um País mais vivo, teatralmente falando, e com mais cultura. O teatro para nós é e será sempre uma festa', disse o actor, que falou na altura em nome de todos os homenageados. Acompanhado pela família, assumiu andar mais emotivo.

DOENÇA APROXIMOU FEIO DA FAMÍLIA

António Feio deixa quatro filhos: Bárbara e Catarina (do casamento com Lurdes Feio), e Sara e Filipe, da relação de 18 anos com Cláudia Cadima. Com uma carreira exigente, nem sempre foi o pai que quis, mas no último ano a doença acabou por aproximar a família - sobretudo depois da morte da irmã, Helena Luísa, falecida em Setembro de 2009, com a mesma doença de António Feio.

'Nós sempre fomos uma família muito próxima, mas claro que nos uniu mais', admitiu, recentemente, a filha Catarina.

Conscientes da luta que o pai estava a travar, as filhas mais velhas chegaram a ir viver com ele, em alturas diferentes, e, tal como o pai, sempre mantiveram uma atitude positiva. Aliás, segundo Cláudia Cadima, era António quem lhes dava maior força. Ontem, voltam a estar unidos, de forma diferente. O nascimento do neto Dinis, actualmente com dois meses, foi um momento de felicidade para o actor, que deixa um desejo por concretizar: levar os filhos a Moçambique, a terra onde nasceu. Ainda assim, manteve, até ao fim, coragem para lutar contra o ‘bicho' que o consumia, mesmo quando admitiu:. 'Não tenho medo da morte'.

REACÇÕES

'VOU TER MUITAS SAUDADES DELE': Maria Rueff, Actriz

'Estou profundamente sentida com a morte do António. Vou ficar sempre com a memória de um extraordinário encenador, de um actor de comédia excepcional, que lutou sempre até ao fim contra a doença que o levou. Vou ter muitas saudades dele, mas sei que ele estará a sorrir onde quer que esteja'

'EXEMPLO DE CORAGEM PELA FORMA C0MO LUTOU': Nicolau Breyner, Actor

'Vou recordar o António Feio como um amigo de longa data. Tínhamos ainda uma grande diferença de idades. Era um actor muito inteligente, com um sentido de humor excepcional. O António deu também um exemplo de coragem pela forma como lutou com toda a força esta doença. Fez uma parelha fantástica comJosé Pedro Gomes.'

'PERDEU-SE UM HOMEM MUITO IMPORTANTE': Manolo Bello, Produtor

'Perdeu-se um grande homem e um grande actor. Era muito importante para o País. Amigo de toda a gente, estava sempre disponível. Lembro-me do António, há mais de 20 anos, no programa do Joaquim Letria, com o Nuno Artur Silva. Andava sempre preocupado com os textos, por causa da censura... Encarou este último momento da sua vida com muita dignidade.'

AMIGO CHORA MORTE DE FEIO

Aldo Lima, grande amigo de António Feio, acompanhou o sofrimento do actor ao longo das últimas semanas. Ontem, na hora do adeus, o comediante estava inconsolável, não conseguia controlar as lágrimas e, por isso, não conseguiu sequer dizer uma só palavra.

 

Óbito
Longos aplausos na despedida a António Feio
A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e o fadista Carlos do Carmo foram algumas das personalidades que hoje se juntaram, num longo aplauso, à despedida do actor António Feio, no Palácio das Galveias, em Lisboa
Longos aplausos na despedida a António Feio

Aos jornalistas Gabriela Canavilhas elogiou o trabalho de António Feio de aproximação do teatro aos espectadores.

Carlos do Carmo sublinhou «um criador inquieto, um português livre, que percebeu muito cedo o país real».

Entre as várias dezenas de pessoas que hoje preencheram o átrio do Palácio das Galveias, cuja bandeira estava a meia haste, marcaram presença os atores Nuno Lopes, Maria Rueff, Bruno Nogueira, Adriano Luz, Márcia Breia e Maria Emília correia, o encenador Carlos Avillez e o realizador João Canijo.

O calor que se fez sentir não demoveu também os muitos anónimos que quiseram prestar uma última homenagem ao actor que morreu na quinta feira, aos 55 anos, vítima de cancro do pâncreas.

Desde sexta feira, no livro de condolências foram deixadas dezenas de mensagens de pesar pela morte de António Feio, sublinhando sobretudo o sentido de humor do actor e as saudades das gargalhadas que vai deixar.

«Toni és o maior, estás nos nossos corações!», gritou uma admiradora de António Feio no momento em que o caixão foi colocado no carro funerário.

No cemitério dos Olivais, onde o corpo do actor foi cremado numa cerimónia privada reservada à família, concentraram-se bastantes mais pessoas, sobretudo anónimos que esperaram horas para ver chegar o carro funerário.

Nesse tempo de espera faziam-se comentários sobre doença que António Feio sofreu, sobre a profissão «desgastante», sobre o calor que se sentia na espera do funeral, sobre as dezenas de coroas de flores que encheram dois carros, sobre os atores e actrizes das telenovelas que marcaram presença.

A eles juntaram-se dezenas de jornalistas, repórteres de imagem e repórteres fotográficos para captar os últimos momentos da cerimónia.

 

 

CONTRALUZ - EM EXIBIÇÃO - Trailer 1 com mensagem de António Feio. Partilhem a mensagem!

 

 

 

 

 

http://aeiou.caras.pt/users/0/15/antonio-feio-b61b.jpg

 

 

 


 

 

1954 -2010

http://www.culturalivre.net/wp-content/uploads/2010/01/trova-a-palavra-final-gif.gif DESCANSA EM PAZ ANTÓNIO FEIO...

 

 

ANTÓNIO FEIO - Descansa em paz [ Homenagem ]

tor de talento e coragem
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Um adeus a António Feio: Actor de talento e coragem
30-07-2010

Terminou às 23h25 de ontem, precocemente, uma das mais brilhantes carreiras do teatro português. Desaparece, com 55 anos, um homem que o público se habituou a respeitar. António Feio, internado de urgência na quarta-feira no Hospital da Luz - onde teve ontem duas paragens cardiorespiratórias durante a manhã - acabou por sucumbir à doença que o afligia há ano e meio.

Para a história ficará a memória de um artista de talento que fez rir milhões, sobretudo nas últimas duas décadas, em que, ao lado de José Pedro Gomes, criou um estilo próprio e inimitável de fazer comédia. Ironicamente, começou por fazer chorar...

António Feio tinha 27 anos quando o seu rosto se tornou familiar ao grande público, ao interpretar, na telenovela da RTP ‘Origens', ‘Nando', um toxicodependente cujo drama comoveu o País. Já tinha anos de trabalho em teatro. Filho de uma actriz, havia-se estreado nos palcos com apenas 11 anos, desafiado por Carlos Avilez a interpretar ‘O Mar', de Miguel Torga.

Depois de uma breve passagem por um atelier de arquitectura, como desenhador o apelo das tábuas foi mais forte, e provou ser uma decisão acertada. A viragem na carreira aconteceria depois do encontro com José Pedro Gomes, no início da década de 90. A dupla de actores - cuja química se tornou evidente desde a primeira colaboração, em ‘Inox - Take 5' - assinou vários espectáculos que foram num crescendo de sucesso: ‘Conversa da Treta', ‘O Que Diz Molero', ‘Arte', ‘Pop Corn', ‘Jantar de Idiotas', ‘O Chato', ‘2 Amores'.

O anúncio da doença veio interromper um percurso ascendente nos palcos, mas nem os tratamentos impediram António Feio de continuar a trabalhar. Apesar dos médicos lhe terem dado três meses de vida, recusou-se a baixar os braços e encontrou tempo - e forças - para terminar a ‘A Verdadeira Treta', como actor, e de assinar duas encenações, uma das quais ‘Vai-se Andando', com José Pedro Gomes. A sua página da rede social Facebook foi o elo de ligação com os fãs. A sua última mensagem foi: 'Esqueçam a minha doença! Parem para pensar!'. O velório realiza-se hoje à tarde no Palácio Galveias, em Lisboa.

PERFIL

António Feio nasceu a 6 de Dezembro de 1954 em Lourenço Marques. Estreou-se no teatro em 1966 e colaborou com estruturas como a companhia Laura Alves, Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira, Teatro Popular, Teatro Aberto ou Teatro Nacional D. Maria II. Fez televisão, cinema e dobragens, encenou inúmeros espectáculos. Formou gerações de jovens como professor de teatro (no Centro Cultural de Benfica). Foi casado duas vezes e teve quatro filhos.

HONRADO NO DIA EM QUE SE TORNOU COMENDADOR

'Só espero ser um digno representante deste tipo de honra.' Foi assim que António Feio reagiu à condecoração que o Presidente da República, Cavaco Silva, lhe atribuiu no último Dia Mundial do Teatro, a 27 de Março. Desde essa data, o actor passou a comendador da Ordem Infante D. Henrique e compareceu à cerimónia, no Museu dos Coches, visivelmente emocionado, até pela fragilidade visível, reflexo já do seu estado de saúde. 'Queremos um País mais vivo, teatralmente falando, e com mais cultura. O teatro para nós é e será sempre uma festa', disse o actor, que falou na altura em nome de todos os homenageados. Acompanhado pela família, assumiu andar mais emotivo.

DOENÇA APROXIMOU FEIO DA FAMÍLIA

António Feio deixa quatro filhos: Bárbara e Catarina (do casamento com Lurdes Feio), e Sara e Filipe, da relação de 18 anos com Cláudia Cadima. Com uma carreira exigente, nem sempre foi o pai que quis, mas no último ano a doença acabou por aproximar a família - sobretudo depois da morte da irmã, Helena Luísa, falecida em Setembro de 2009, com a mesma doença de António Feio.

'Nós sempre fomos uma família muito próxima, mas claro que nos uniu mais', admitiu, recentemente, a filha Catarina.

Conscientes da luta que o pai estava a travar, as filhas mais velhas chegaram a ir viver com ele, em alturas diferentes, e, tal como o pai, sempre mantiveram uma atitude positiva. Aliás, segundo Cláudia Cadima, era António quem lhes dava maior força. Ontem, voltam a estar unidos, de forma diferente. O nascimento do neto Dinis, actualmente com dois meses, foi um momento de felicidade para o actor, que deixa um desejo por concretizar: levar os filhos a Moçambique, a terra onde nasceu. Ainda assim, manteve, até ao fim, coragem para lutar contra o ‘bicho' que o consumia, mesmo quando admitiu:. 'Não tenho medo da morte'.

REACÇÕES

'VOU TER MUITAS SAUDADES DELE': Maria Rueff, Actriz

'Estou profundamente sentida com a morte do António. Vou ficar sempre com a memória de um extraordinário encenador, de um actor de comédia excepcional, que lutou sempre até ao fim contra a doença que o levou. Vou ter muitas saudades dele, mas sei que ele estará a sorrir onde quer que esteja'

'EXEMPLO DE CORAGEM PELA FORMA C0MO LUTOU': Nicolau Breyner, Actor

'Vou recordar o António Feio como um amigo de longa data. Tínhamos ainda uma grande diferença de idades. Era um actor muito inteligente, com um sentido de humor excepcional. O António deu também um exemplo de coragem pela forma como lutou com toda a força esta doença. Fez uma parelha fantástica comJosé Pedro Gomes.'

'PERDEU-SE UM HOMEM MUITO IMPORTANTE': Manolo Bello, Produtor

'Perdeu-se um grande homem e um grande actor. Era muito importante para o País. Amigo de toda a gente, estava sempre disponível. Lembro-me do António, há mais de 20 anos, no programa do Joaquim Letria, com o Nuno Artur Silva. Andava sempre preocupado com os textos, por causa da censura... Encarou este último momento da sua vida com muita dignidade.'

AMIGO CHORA MORTE DE FEIO

Aldo Lima, grande amigo de António Feio, acompanhou o sofrimento do actor ao longo das últimas semanas. Ontem, na hora do adeus, o comediante estava inconsolável, não conseguia controlar as lágrimas e, por isso, não conseguiu sequer dizer uma só palavra.

publicado por Rickymcdread às 22:06
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Domingo, 25 de Julho de 2010

O sucesso de Fiuk, filho de Fábio Jr e a tragédia do festival do "Love Parade" na Alemanha!!!

Fiuk: Filho de Fábio Jr. é sucesso em 'Malhação', vocalista de banda de rock e estreia no cinema em 'As melhores coisas do mundo' ( O globo)


RIO - Nem por você, nem por ninguém, Fiuk se desfaz dos seus planos. Apesar da pouca idade (só completa 20 anos em outubro), Filipe Galvão, terceiro dos cinco filhos do cantor Fábio Jr., do casamento com a artista plástica Cristina Karthalian, sabe exatamente o que quer da vida. O primeiro passo rumo à vida artística foi como músico, ainda na adolescência, mas vem ganhando espaço como ator. Desde novembro do ano passado, faz sucesso na novela adolescente "Malhação ID", interpretando um dos protagonistas e cantando a música de abertura (aliás, ele acaba de ter uma canção de sua autoria confirmada na versão nacional da trilha do fenômeno cinematográfico "Crepúsculo"). Agora, se prepara para a estreia nos cinemas, atuando no filme "As melhores coisas do mundo", da diretora Laís Bodanzky, que chega às telas na sexta-feira.
- A minha vida é a música. Quero tocar cada vez melhor, compor cada vez melhor, e cantar cada vez melhor - diz, pilhado, às 11h da manhã, tentando equilibrar um copo descartável de café, um milk-shake de morango e uma porção de pão de queijo, antes de começar mais um dia de gravação nos estúdios do Projac, da TV Globo. - Mas não vou deixar de atuar.
A dupla identidade profissional é uma das muitas semelhanças que Fiuk tem com o pai. E ele acha isso ótimo. Diferentemente de filhos de famosos que tentam se desvencilhar do >ita
Aos 13 anos, Fiuk criou com amigos a banda de rock Hori, na qual é vocalista e guitarrista até hoje. Mas, no início de 2009, a estrada mudou um pouco de direção, quando foi chamado para fazer um teste para o filme da diretora de "O bicho de sete cabeças". Ele, que nunca tinha feito teatro nem no colégio, não teve dúvidas. Passou a mão no telefone e ligou para a irmã Cleo Pires para pedir conselhos.

- Perguntei: "O que eu faço?" - relembra Fiuk, brincando que, devido ao volume de trabalho, eles são "irmãos de carne e unha, alma gêmea, bate coração", mas que acabam se falando mais por telefone mesmo. - E ela respondeu: "Seja verdadeiro e faça com amor."

"
No primeiro show que fiz depois de entrar em 'Malhação', esperava umas mil pessoas, no máximo. Só que tinha 12 mil, sendo que duas mil do lado de fora esperando a gente chegar. Achei que estavam confundindo os artistas
"
.Do telefonema ao início da bateria de testes foram apenas duas semanas, que, para ele, demoraram um mês para passar. Depois de ouvir as orientações do preparador de elenco Sérgio Penna, as palavras da irmã mais velha passaram a fazer sentido. Logo, Fiuk já estava entregue aos pensamentos do personagem e mandou ver na cena. Chegou a chorar. Ganhou o papel de Pedro, irmão mais velho do protagonista, Mano (Francisco Miguez), e, ali, a inclinação para a carreira de ator ficou clara. Depois, foi chamado para um teste em "Malhação", e entrou para o elenco do programa.

Supercarismático, Fiuk conquistou rapidamente o posto de queridinho dos adolescentes - e das mães deles - e teve sua rotina virada do avesso. Primeiro, mudou de cidade, deixando o conforto da casa do pai em Alphaville, em São Paulo, para morar sozinho e pagar suas contas pela primeira vez. Hoje morando na Barra, ele se diz responsável, mas reconhece que está longe de ser um dono de casa exemplar. Tem faxineira duas vezes na semana, e nos outros dias se vira lavando a louça e se arriscando a fazer delícias na cozinha como miojo, nuggets (assados ou fritos) e pizza congelada. Outro dia, escreveu no Twitter que estava faminto, mas não tinha um ovo sequer na geladeira.

A chegada ao Rio também trouxe mudanças no estilo. Para interpretar Bernardo no folhetim, teve que abrir mão do piercing que tinha há três anos nos lábios e foi acrescentando cores ao guarda-roupas, que era quase todo em preto e branco. Estiloso que só e com silhueta delgada (são 61 quilos distribuídos por 1,75cm), aqui ele enfrenta olhares enviesados, principalmente dos homens, que chegam a duvidar da sua masculinidade.

- Aqui eu sou um E.T. - diverte-se. -- Na balada, as mulheres chegam perto e eu só escuto o caras falando alto: "Nossa, que veadinho."


O coração passou a operar em ponte aérea. A namorada de dois anos, a produtora de moda Natalia Frascino, de 27, continua morando em São Paulo e faz incursões pelo Rio. Fiuk jura que a fase do ciúmes já passou, que agora a moça, que ficou meio ressabiada com tanta novidade, já entendeu que o assédio das fãs é parte do pacote.

- Meus ídolos nunca fizeram nada pelos fãs. Isso sempre me deixou chateado - diz Fiuk, sem querer revelar os malvados que maltrataram seu coraçãozinho. - Posso estar virado, cansadão, mas se aparecer um grupo de 50 meninas querendo tirar foto, vou atender uma a uma.

No mais, ele enfrenta uma rotina de gravação de quase dez horas diárias de segunda a sexta e faz uma média de dez shows por mês. É menos do que antes, mas, agora, o público é maior.

- No primeiro show que fiz depois de entrar em "Malhação", sabia que o público seria maior. Esperava umas mil pessoas, no máximo. Só que tinha 12 mil, sendo que duas mil do lado de fora esperando a gente chegar. Achei que estavam confundindo os artistas - conta. - Não acreditei quando vi aquele monte de gente chorando, todo mundo cantando, eu agradeci e tive a certeza de que eu queria fazer aquilo para o resto da vida.

 

 

Fiuk

Fiuk
Hóri @ Maquinária Festival 04.jpg
Fiuk em show da banda Hori na Chácara do Róque em São Paulo em
Informação geral
Nome completoFilipe Kartalian Ayrosa Galvão
ApelidoFiuk
Data de nascimento25 de outubro de 1990 (19 anos)
OrigemSão Paulo, São Paulo
País Brasil
GênerosEmocore[1][2],
OcupaçãoAtor e cantor
InstrumentosVocais, guitarra, violão, bateria
Período em atividade2004–presente (músico)
2009–presente (ator)
Gravadora(s)Warner Music Brasil
AfiliaçõesHori
AssinaturaFiuk subscribe.png

Fiuk, nome artístico de Filipe Kartalian Ayrosa Galvão (São Paulo, 25 de outubro de 1990[3]), é um cantor e ator brasileiro conhecido por interpretar Bernardo Oliveira na décima sétima temporada na telenovela Malhação e por ser vocalista da banda Hori, ex-membro da banda No Name.

Fiuk nasceu em São Paulo, é filho do cantor de música Romântica Fábio Junior, e de Cristina Kartalian. Ele tem quatro irmãos: Cleo Pires (filha da também atriz Glória Pires), Krizia, Tainá e Záion (filho da também atriz Mari Alexandre).


Biografia

Após sair da banda No Name, Fiuk procurando por parceiros para ensaiar, conheceu o baterista Xande Bispo em um estúdio no condomínio paulista de Alphaville. Para o posto de baixista, foi escolhido Alex, que entrou em 2005, assim como o novo guitarrista, Cleiton Galvão (primo de Xande).

A banda gravou o EP independente Mentes Inquietas, com cinco faixas. A formação durou até o início de 2008, com a saída de Cleiton Galvão. Por intermédio de Mi Vieira (Vocalista da banda Glória), Fiuk conheceu Max Klein, que já havia tocado no Glória e em outras bandas independentes como Enjoy , além de ser compositor e produtor musical. Na época, a banda passava por mudanças e Fiuk convidou Max para ir até um ensaio para conhecê-lo melhor. Max tinha acabado de perder o pai, estava tenso e cometeu alguns erros técnicos, porém, mesmo assim agradou o líder da banda. Com a saída de Cleiton, Max foi efetivado como guitarrista solo. Fiuk também fez pelo menos 1 ano de Propaganda e Marketing na Universidade Paulista - UNIP em Alphaville próximo da onde morava (Santana de Parnaíba).

Dois meses depois, a banda assina contrato com a Warner Music Brasil[4] e, durante a pré-produção do álbum, o guitarrista rítmico Alex deixou a banda, tendo seu lugar assumido por Renan Augusto. Mesmo sem um baixista a banda começou a compor as faixas que formariam o primeiro álbum oficial. A partir do início das gravações, Fê Campos assume o baixo.

Fiuk fez testes para participar da décima sétima temporada da telenovela Malhação, seguindo os passos de seu pai. Fiuk foi aceito para interpretar o personagem Bernardo Oliveira, protagonista da temporada junto com Cristiana Araújo (interpretada por Cristiana Peres). A música Quem eu sou da banda Hori foi escolhida como tema de abertura da nova temporada. No ano de 2010, a banda Hori compôs uma música chamada "Eterno pra Você", que fará parte, como faixa bônus, da versão brasileira da trilha sonora do filme A Saga Crepúsculo: Eclipse.

 

 

Foto do Beijão do Filipe Fiuk Galvão e sua namorada Natalia Frascino

 

Foto do Beijão do Filipe Fiuk Galvão e sua namorada Natalia Frascinonatalia-frascino-beijando-f

 

 

Organizadores anunciam fim da "Love Parade"

 

http://www.clickpb.com.br/artigos/sendtmp/2010/20100725114643/love_parade_grande.jpg

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Os organizadores da "Love Parade" na Alemanha anunciaram hoje, domingo, o fim definitivo deste evento, depois de o pânico num túnel de acesso ao festival, que decorreu no sábado, em Duisburgo, ter provocado 19 mortos e 342 feridos.

As informações sobre o estado dos feridos, internados em hospitais da região, eram ainda contraditórias, mas várias fontes falaram de, pelo menos, 40 feridos com gravidade.

"Isto foi o fim da Love Parade", disse em conferência de imprensa na Câmara Municipal de Duisburgo Rainer Schaller, organizador da "Love Parade" e gerente do principal patrocinador, a cadeia de centros de ginástica McFitt.

Schaller garantiu que iria "fazer tudo" para esclarecer como se deu a tragédia, junto ao recinto de uma antiga estação de comboios de mercadorias que só tinha acesso por um túnel, onde uma grande multidão se comprimia, a meio da tarde, altura em que os acontecimentos se precipitaram.

Entretanto, o Ministério Público de Duisburgo confiscou a documentação sobre o licenciamento do festival que estava em poder da autarquia local, foi anunciado.

O presidente da Câmara, Adolf Sauerland, remeteu esclarecimentos para o final do inquérito judicial dentro de alguns dias.

Entretanto, o site Spiegel Online noticiou que a Polícia e os Bombeiros tinham um plano de segurança alternativo para a "Love Parade" em Duisburgo, que atraiu mais de um milhão de pessoas à cidade do oeste da Alemanha, mas não conseguiram impô-lo à autarquia.

Outros relatos da imprensa alemã dizem, porém, que a edilidade tinha grande interesse em acolher o evento, por motivos financeiros, e ignorou as advertências quanto aos riscos.

O plano da Polícia e dos Bombeiros, que se destinava a evitar um grande afunilamento de pessoas, como o que aconteceu no túnel de acesso e acabaria por redundar em tragédia, foi recusado pela Câmara porque implicaria mais recursos policiais, escreve o Spiegel Online.

O vice-presidente do Sindicato da Polícia Alemã, Wolfgang Orschechek, afirmou ao mesmo sítio da internet que as autoridades "tinham grandes reservas" sobre a segurança da "Love parade", porque o recinto "era muito pequeno".

Um investigador de situações de pânico que esteve envolvido nos preparativos da "Love Parade", Michael Schreckenberg, disse ao Spiegel Online, no entanto, que o túnel "era suficientemente largo, mas não se podia prever que as pessoas começassem a trepar pelas vedações laterais e a cair".

Segundo a Polícia de Duisburgo, 16 das 19 vítimas mortais não estavam dentro do túnel, mas sim nas imediações da entrada, e morreram em quedas de oito a nove metros de altura sobre a multidão, depois de terem derrubado as vedações e subido por uma estreita escada lateral no paredão, que estava interdita ao público.

As quedas geraram o pânico entre a multidão, que se comprimiu ainda mais, e as pessoas que caíam foram espezinhadas, segundo testemunhas.

A "Love Parade" realizou-se pela primeira vez em Berlim, em 1989, com uma centena de "ravers", e permaneceu na capital alemã até 2007, ano em que já teve mais de um milhão de participantes, até se mudar para a bacia do Ruhr.

Em 2008, a "Love Parade" atraiu 1,6 milhões de pessoas às ruas de Dortmund e este ano Duisburg foi o local escolhido para o maior festival de música “techno” do planeta.

 

 

 

Testemunhos falam da má organização

“Vi mortos no túnel... No fim, fui dançar para descomprimir”

 

http://www.dgabc.com.br/2008/files/noticia/5822892.jpg

 

“Vi mortos, outros vivos mas inconscientes”. Milhares de jovens traumatizados erravam hoje de manhã pela gare de Duisburg, onde ontem morreram 19 pessoas devido a uma onda de pânico durante o festival Love Parade.

 

"Eu estava no túnel [de entrada para o festival] por volta das 17h00. Havia imensas barreiras, e as passagens para todos os lados eram muito estreitas”, recorda Alexis, de 28 anos, originário de Wuppertal, uma localidade próxima de Duisburg, no Ocidente da Alemanha. “Havia filas de gente a desfalecer por causa do calor. Era uma loucura. Os polícias estavam nas escadas e empurravam as pessoas para as fazer sair. Alguns tentavam quebrar as barreiras. Foi terrível, um caos”.

“Vi mortos no túnel. Outros estavam vivos mas desmaiados no chão. Outros choravam”, conta a neo-zelandesa Anneke Kuypers, de 18 anos e a estudar na Bélgica. “Como tenho formação em socorrismo, tentei ajudar um bocadinho. As pessoas estavam desidratadas, algumas tinham bebido demais ou tomado drogas... No fim, fui dançar para o festival porque queria descomprimir. Mas perdi o rasto aos meus amigos”.

“Foi um disparate. O festival continuou”, indignou-se Lubbert, de 31 anos e originário de Hanover. As autoridades explicaram que não quiseram interromper abruptamente o evento para não causar mais pânico na multidão. “Toda a gente continuou a dançar, embora alguns se calhar até tivessem amigos que morreram”, continuou Lubbert. “E no fim, os organizadores chegaram mesmo a dizer: ‘Queremos agradecer-vos este belo dia’”.

“A organização foi péssima. Muito rapidamente já não havia mais nada para beber para além de álcool”, acusa Patrick Günther, habitante local, de 22 anos. “E mesmo já estando cheio, deixaram entrar ainda mais gente”.

publicado por Rickymcdread às 22:38
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