Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2011

Mais desenvolvimentos sobre o caso Carlos Castro/ Renato Seabra: Mãe de Renato: 'Estou a viver um pesadelo', Internamento de Renato custa 1100 euros por dia, Cinzas de Carlos Castro deitadas no metro revoltam nova-iorquinos, Fotos de Carlos Castro e Ren

Mãe de Renato: 'Estou a viver um pesadelo'

Em entrevista exclusiva ao SOL, publicada amanhã, Odília Pereirinha descreve o estado em que encontrou o filho, único suspeito da morte de Carlos Castro, e confirma que vai vender todos os bens para pagar a defesa de Renato Seabra.

Odília Pereirinha, enfermeira de 53 anos, encontrou numa cama de hospital em Nova Iorque, no passado dia 10, uma sombra do filho que conhecia.

«Abraçou-se a mim e só dizia: Mãe, preciso muito de ti, preciso muito de ti . Repetiu isso várias vezes. Está em choque, não tem um discurso coerente, tem paragens. Está pálido, muito magrinho, parece um mendigo», descreveu ao SOL a mãe do português de 21 anos detido após a morte violenta do colunista Carlos Castro, que terá prometido a Renato uma carreira de sucesso na moda, «a nível mundial».

Apesar do encontro no hospital de Bellevue - «um espaço horrível, de uma desumanização atroz» - Odília não perguntou ao filho o que terá acontecido no Hotel Intercontinental de Times Square: «Se quisesse falar, ele falava. Eu apenas o abracei muito».

Dizendo viver «um pesadelo», a mãe de Renato confirmou ao SOL que vai desfazer-se dos seus bens - a casa, o carro, tudo o que houver - para pagar a defesa do filho. «Tenho fé, muita fé», afirma Odília, que recorda um jovem apaixonado pelo desporto e de «grandes laços de afectividade e amor com a família».

A fragilidade psíquica do filho não será utilizada como estratégia de defesa, garante, sublinhando antes a importância de uma testemunha ainda por contactar - a jovem nova-iorquina que emprestou o telemóvel a Renato horas antes do crime no Intercontinental: «Espero que o advogado dê este número à polícia para vermos se aquela senhora sabe mais alguma coisa».

Leia a entrevista de Odília Pereirinha a Felícia Cabrita na edição de sexta-feira, 21, do SOL

 

 

 

Internamento de Renato custa 1100 euros por dia

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Renato Seabra, o jovem acusado de ter morto o cronista social Carlos Castro, passou a estar sob a custódia do Departamento de Correcção Prisional da cidade de Nova Iorque, apesar de continuar detido na ala prisional do hospital psiquiátrico de Bellevue.

O internamento de Renato Seabra no Hospital de Bellevue custa ao Estado de Nova Iorque 1400 dólares por dia, cerca de 1100 euros diários. Por ser um prisioneiro, os custos são debitados directamente nas contas do Estado.

Agora, os agentes do Departamento de Polícia de Nova Iorque já não vigiam o jovem, estando sim, a ser controlado por agentes do Departamento de Correcção da equipa médica do hospital.

O jovem continua, no entanto, no mesmo local, onde aguarda uma audiência no Supremo Tribunal, marcado para 1 de Fevereiro. Se até lá os médicos lhe derem alta, o jovem pode ser transferido para uma prisão da cidade ainda antes de dia 1.

 

 

 

Castro transferiu duas quantias para a conta do manequim. Fátima Lopes não acredita que fotos mostradas por Renato sejam de uma campanha

 

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Renato Seabra mostrava fotos suas, gravadas no telemóvel e no computador, para justificar perante a família as duas quantias transferidas da conta de Carlos Castro para a sua - a mais alta no valor de 1100 euros. José Malta, cunhado do manequim, conta ao i que quando Renato voltava de viagem era comum "abrir o computador ou o telemóvel para mostrar à família fotos dos trabalhos que tinha feito".

Numa das fotografias, Renato Seabra aparece numa praia vestido com boxers da Marvel. O manequim disse à família ter sido tirada no contexto de "um casting para promover boxers e fatos de banho" da marca. Noutra ocasião, Renato mostrou no seu telemóvel fotos suas tiradas em lojas de Londres. "Contou que tinha desfilado roupas Diesel, Calvin Klein e outras marcas em lojas de Londres e mostrou-nos as fotos no telemóvel", recorda o cunhado, acrescentando que "dessa vez o pagamento foi feito em géneros, com roupa".

Depois de ver o retrato que o manequim contou ter sido tirado numa produção fotográfica para a Marvel - publicado esta semana no semanário "Sol" - a estilista Fátima Lopes não teve dúvidas de que "aquela foto não pode ter sido tirada para uma campanha publicitária": "A minha experiência profissional diz- -me que aquilo não é fotografia de uma produção de moda. É uma fotografia de praia feita por um amador."

A proprietária da Facemodels - que representa Renato Seabra desde a sua participação no programa "À Procura de Um Sonho" - esclarece ainda que nem aquelas fotografias, nem qualquer das quantias pagas por Carlos Castro, podiam resultar de um casting. "Os castings não são feitos em praias. São feitos, de forma profissional, no escritório da agência ou do cliente. Além do mais, nunca são pagos", explica a estilista.

Fátima Lopes questiona ainda onde estarão os recibos e os contratos , já que "na moda tudo tem de ser escrito". José Malta, marido da irmã de Renato, Joana Seabra, admite nunca ter visto "qualquer recibo ou documento".

A vontade de vingar no mundo da moda tem sido apontada como uma das razões prováveis da ligação do manequim a Carlos Castro, mas a estilista nunca reconheceu esse desejo de ser modelo no jovem de Cantanhede. "Entrou para a agência em Setembro e foram mais os castings em que não apareceu que aqueles em que apareceu", conta Fátima Lopes. Sempre que há um casting, a agência envia um sms e telefona depois aos agenciados para confirmar que vão comparecer. Renato Seabra participou no casting para o Portugal Fashion e em mais dois ou três - nunca foi seleccionado. De todas as outras vezes recusou, quase sempre com a justificação de "viver longe". "O Renato já nem aparecia na agência, por isso as notícias surpreenderam-me, a mim e a todos os colegas da Facemodels", lembra a criadora de moda. Fátima Lopes admite que a desilusão por não ter sido seleccionado nos castings pela agência pode ter levado Renato Seabra a "tentar outra via".

A timidez e a falta de confiança do participante no programa da SIC justificavam a não selecção nos castings. "O Renato não era manequim. Era um jovem saído de um concurso. Tinha corpo e altura, era bonito, mas ainda não estava preparado para ser modelo - faltava-lhe ser extrovertido, ter confiança e acting", justifica a estilista. Além da falta de experiência e de confiança, faltava a Renato Seabra "o elemento essencial no campo da moda": um book.

Se ser seleccionado nestas condições para publicidade, desfiles ou produções de moda já era difícil em Portugal, noutros países seria "quase impossível". "Ninguém sem um book vai bater à porta de uma agência lá fora a dizer que quer ser modelo e é aceite", adianta Fátima Lopes. Caso o desejo de Renato Seabra fosse trabalhar no estrangeiro, o mais indicado seria expressá-lo à agência que o representava. "A partir daí mandávamos fotos dele para outras agências para ver se alguma teria interesse em representá- -lo", explica a estilista.

Fátima Lopes garante que Castro nunca lhe falou de Renato Seabra. Viram-se a última vez no jantar de aniversário do cronista, a 5 de Outubro - dia em que Renato Seabra aceitou o pedido de amizade de Castro no Facebook - e falaram pela última vez ao telefone e por sms no dia de Natal. Em nenhum desses momentos, o cronista lhe disse que estaria a ajudar o jovem ou terá sequer mencionado o seu nome.

As fotografias de Renato Seabra ainda constam no catálogo do site da Facemodels e, para já, ali vão continuar. A estilista admite manter as fotos no site da agência "até se perceber o que realmente aconteceu, durante o julgamento".

Cinzas de Carlos Castro deitadas no metro revoltam nova-iorquinos

As irmãs de Carlos Castro deitaram as cinzas do cronista através de um respiradouro do metro de Nova Iorque, acto proibido pela lei norte-americana. E, há já nova-iorquinos que defendem que as mulheres devem mesmo ser detidas por «despejo ilegal de restos humanos», escreve o Diário de Notícias.

Já há vários comentários de indignação de utilizadores nos sites de jornais norte-americanos. «Isto tem de ser ilegal! Sobretudo se se trata da ventilação do metro», comenta leitor do New York Daily News, citado pelo DN.

«As irmãs devem ter fumado algumas das cinzas antes de fazerem isto» ou «é uma falta de respeito para com as pessoas que inalam as cinzas de outra pessoa» são exemplos de outros comentários citados pelo DN.

Há nova-iorquinos que consideram tratar-se de «contaminação ambiental» e «despejo ilegal de restos humanos», acto que à partida seria mesmo considerado crime. Porém, as irmãs do de Carlos Castro afirmam ter tido permissão para despejarem as cinzas do colunista numa das condutas de ar do metro de Nova Iorque.

Apesar de o gabinete do Mayor Bloomberg desmentir a autorização, o New York Post escreveu que as autoridades decidiram 'fechar os olhos' à acção.

 

 

Deposição de cinzas de Carlos Castro em Nova Iorque foi ilegal

A cerimónia fúnebre de Carlos Castro realizada em Times Square, Nova Iorque (EUA), foi ilegal e está a causar indignação. Oficialmente as autoridades da cidade não deram autorização para que as cinzas fossem despejadas num respiradouro do metro.

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Não houve nenhuma autorização formal para que cinzas da cremação de Carlos Castro fossem espalhadas, no passado dia 15, no coração de Manhattan, para dentro de uma grelha de respiração do metropolitano da cidade. 

Após uma missa em Newark, as irmãs de Carlos Castro e o amigo Cláudio Montez juntaram-se para cumprir o desejo do cronista social, mas esta prática é normalmente proibida. 

Tal acabou mesmo por ser possível graças a um agente policial luso-americano, Michael de Almeida.


"Foi um português do coração que nos deu cobertura nesta cerimónia. O desejo foi cumprido. Felizmente conseguimos aquilo que ele mais desejava, que era estar junto destes teatros que ele frequentou", disse após a cerimónia Cláudio Montez, amigo da família que acompanhou em Nova Iorque as duas irmãs de Castro.

Vendo o aparato, vários populares começaram a formar um círculo cerrado, e, acotovelando os jornalistas, tentavam perceber de quem se tratava, alguns disparando as suas máquinas fotográficas digitais, imaginando ser uma celebridade norte-americana.


Cumprido o desejo do colunista social devoto do "glamour" nova-iorquino, o adeus acabou por ficar muito longe da "discrição" prometida por Montez à chegada à cidade.

Autarca não deu permissão

O porta-voz do presidente da Câmara de Nova Iorque garante que não foi dada permissão à família para fazer o que fez, algo que só pode ser autorizado em casos especiais por escrito.

Uma fonte não identificada disse ao jornal New York Post
que foi dada permissão informal para as irmãs de Castro realizarem o sonho do cronista, algo que está a causar alguma indignação entre os nova-iorquinos.

A polícia acusou o jovem modelo português Renato Seabra, que se encontra em detenção no Hospital Bellevue, pelo assassinato de Carlos Castro.

Seabra vai aguardar detido a audiência judicial no Supremo Tribunal de Nova Iorque, marcada para 1 de fevereiro, decidiu hoje o Tribunal Criminal.

Alegando a "seriedade e violência do crime" cometido a 7 de janeiro, a procuradora Maxine Rosenthal pediu hoje ao Tribunal Criminal que não fosse concedida liberdade sob fiança ao modelo português de 21 anos, que não prestou declarações durante a audiência por videoconferência, em Nova Iorque.

 

Última vontade de Carlos Castro foi cumprida (foto ASF)


No entanto, a última vontade de Carlos Castro acabou, mesmo, por ser concretizada.
Renato Seabra, principal suspeito na morte de Carlos Castro (foto D.R.)
«Carlos Castro sabia que Renato Seabra não era homossexual», diz amigo do cronista
Por Redacção

Em entrevista ao jornal i, um dos melhores amigos de Carlos Castro garante que Renato Seabra, o principal suspeito no homicidio do cronista, não era homossexual.

«Ele era a tal componente heterossexual, e este caso não foi diferente de outros que o Carlos teve: sabia que o Renato tinha namorada mas ignorava isso. Achava que o facto de ter uma mulher era uma forma de atirar poeira para os olhos. Queria muito que ele fosse homossexual», explicou Guilherme de Melo, escritor e jornalista, em entrevista ao site do jornal i.

Segundo o amigo, Carlos Castro sabia perfeitamente que Renato Seabra não era homossexual.

«Ele sabia que o rapaz não era homossexual e que nunca tinha tido uma experiência do género. Tinha a certeza disso. Sem ser muito efeminado, em termos sexuais o Carlos era uma mulher. O rapaz, sendo heterossexual, jogou com ele».

Guilherme de Melo acrescentou, ainda, alguns pormenores da relação entre Carlo Castro e Renato Seabra.

«Ele (Renato Seabra) era o homem, o elemento activo, e isso não afectaria a sua masculinidade. Eu sempre lhe disse que aquilo não tinha pernas para andar e que o melhor era aproveitar enquanto durasse. Mas isso não lhe chegava», explicou dando exemplos de conversas mantidas com o cronista.

«O rapaz passa a vida a dizer que me adora, acho que isto é para o resto da vida», confidenciava Carlos Castro ao amigo. «Tens de o conhecer».

Carlos Castro, de 65 anos, foi encontrado morto sexta-feira, dia 8 de Janeiro no quarto 3416 do Hotel Intercontinental, em Times Square, Nova Iorque.

Renato Seabra é o principal suspeito da morte do cronista e jornalista. O modelo foi ouvido em audiência esta sexta-feira, dia 14 de Janeiro.

O juíz norte-americano determinou que o principal suspeito no processo se mantém na ala psiquiátrica do hospital Bellevue, tendo de voltar a apresentar-se em tribunal no dia 1 de Fevereiro.

Renato dizia à mãe que dormia no sofá

A revelação foi feita ao "Correio da Manhã" pelo actor Vítor de Sousa. O modelo tentou descansar a mãe dizendo que o cronista social tinha uma relação com outra pessoa.

Renato Seabra, modelo acusado de matar Carlos Castro, escondia à mãe como era o seu dia-a-dia com o cronista social e dizia-lhe que dormia num sofá.

"O Carlos chegou a comentar que ele tinha dito à mãe, ao telefone e à frente dele, que não se preocupasse porque o Carlos tinha uma relação e ele dormia no sofá da sala", contou ao "Correio da Manhã" o actor Vítor de Sousa.

O jornal revela ainda a arma utilizada no crime, um saca-rolhas com uma lâmina para cortar os gargalos das garrafas.

 

Os demónios de Renato Seabra foram a perdição de Carlos Castro  

O jovem de 21 anos está formalmente acusado de homicídio em segundo grau, revelou fonte da polícia de Nova Iorque ao i

 

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"Já não sou gay." A frase terá sido dita por Renato Seabra, depois de ter confessado à polícia de Nova Iorque ser o autor do homicídio de Carlos Castro. A informação avançada ontem pelo "New York Post" terá caído como uma bomba entre os familiares que nos últimos dias defenderam sempre a sua inocência. Rapaz simples, racional e muito focado nos seus objectivos. Quem conhece Renato Seabra, 21 anos, descreve-o assim: um jovem ambicioso mas muito fechado e introspectivo. Há uma semana, ligou para a família e confessou estar farto das férias em Nova Iorque. Em conversa com a mãe, mostrou-se desiludido com a passagem de ano, que disse não ter sido "nada de especial", e manifestou o desejo de regressar a casa. O voo que o traria de volta a Portugal já estava marcado, mas nem ele nem Carlos Castro embarcaram. Quatro horas depois de ter cometido o crime, Renato foi detido pelas autoridades americanas num hospital da cidade. Tinha os pulsos parcialmente cortados e confessou ter assassinado o cronista social, com quem manteria um relacionamento amoroso.

Em entrevista ao i, um representante da polícia de Nova Iorque disse que Renato Seabra estava formalmente acusado de homicídio em segundo grau. "Foi preso na sequência da investigação a uma chamada de emergência para um hotel em Times Square", avançou o agente, acrescentando que o óbito foi declarado pouco depois da chegada das autoridades ao quarto 3416, onde o casal estava hospedado. Carlos Castro encontrava-se prostrado no chão, totalmente despido, apresentava ferimentos na cabeça e tinha os órgãos genitais mutilados. Morreu vítima de asfixia e múltiplos traumatismos. Descontrolado, Renato agrediu-o com um computador, estrangulou-o e mutilou-o com um saca-rolhas, num acto de tortura que demorou quase uma hora.

Minutos antes do crime, alguns hóspedes do 34.o piso testemunharam uma violenta discussão entre os dois. Mas recolheram ao quarto, sem avisar a recepção. Mónica Pires foi quem deu o alerta, depois de Carlos Castro se ter atrasado para um encontro que tinha marcado com a filha do jornalista Luís Pires. Foi também ela que viu Renato Seabra sair do elevador, altura em que este lhe disse: "O Carlos já não sai do quarto."



"Já não sou gay" Quatro horas depois do crime, Renato Seabra foi internado num hospital com os pulsos cortados. Terá sido o taxista que o transportou a avisar as autoridades, depois de ter visto a fotografia do suspeito na televisão. Quando a polícia chegou à ala psiquiátrica, para onde foi transferido, o jovem terá confessado o crime, que cometeu para se "livrar dos demónios e do vírus". "Já não sou gay", acrescentou.

Carlos Castro conheceu Renato Seabra no Facebook uns meses antes do trágico desfecho. E embora tenha manifestado aos amigos que o modelo andava com um comportamento estranho, a verdade é que o cronista dizia ter encontrado a pessoa certa. "Estava muito feliz. Pouco antes de partir, confidenciou-me que andava apaixonado por uma pessoa bastante mais jovem, mas eu estava longe de imaginar que era o Renato", conta ao i o modelo Pedro Crispim, um dos jurados do programa "À Procura do Sonho", no qual Seabra foi um dos protagonistas.

Natural de Cantanhede, Renato estuda Ciências do Desporto, licenciatura que acumula com o trabalho de manequim da Face Models, de Fátima Lopes. Quem o conhece diz que é um jovem pacato e dificilmente lhe atribui a autoria de um crime desta natureza. Durante os meses que trabalhou com o manequim, Pedro Crispim, que era amigo de ambos, raramente conseguiu uma aproximação ao jovem: "É uma pessoa muito madura para a idade. Transmitia segurança no discurso, mas era também muito tímido e reservado, de difícil descodificação", revela. Características de personalidade que, segundo acredita Crispim, poderão esconder "uma sexualidade mal resolvida". "Há sempre duas pessoas: a que se dá a conhecer e a que nunca se revela. Mais tarde ou mais cedo torna-se pólvora, explode."

Numa ronda pelos cafés de Cantanhede, ninguém quer acreditar que um filho da terra possa ter cometido o crime que se tornou assunto em todas as esquinas. "Bom rapaz" ou "jovem simples que gostava de desporto" são as expressões mais ouvidas. Quanto à sua alegada homossexualidade, todos negam, dizendo até que Renato era "bastante mulherengo". Mas este poderá ser um detalhe importante para a investigação: "As relações que envolvem duas gerações são complicadas. Em todas há um eixo do poder, há sempre um elemento que o fixa. O facto de o Renato ser mais novo não significa que não pudesse ser o guia-padrão", disse ao i o psicólogo forense Carlos Poiares.

Caso seja considerado culpado, Renato Seabra arrisca um tempo de prisão que pode ir dos 25 anos à pena perpétua. Segundo a lei do estado de Nova Iorque, a liberdade condicional só pode ser pedida ao fim de 25 anos e, caso não seja concedida, o pedido pode ser renovado de dois em dois anos.

Carlos Castro morreu com a primeira pancada na cabeça

A tortura terá ocorrido após a morte, facto que terá levado a polícia de Nova Iorque a indiciar Renato Seabra de homicídio em segundo grau

 

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A acusação de homicídio em segundo grau imputada a Renato Seabra tem por base uma questão técnica: Carlos Castro terá morrido logo na primeira pancada que levou na cabeça, motivo pelo qual os actos de tortura que o cadáver apresentava não terão qualificado crime de homicídio. "A tortura terá sido efectuada depois da morte, o que poderá constituir, por exemplo, profanação de cadáver", explicou ao i um especialista em direito internacional.

Foi esta tecnicidade da lei americana que afastou a acusação de homicídio em primeiro grau - que a lei dos Estados Unidos reserva apenas para os casos em que exista premeditação ou circunstâncias agravantes como intenção e prática de tortura e que implicaria uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de pedir liberdade condicional. A acusação a Renato Seabra pode resultar, assim, numa condenação entre 25 anos e prisão perpétua.

O facto de Renato Seabra já ter alegadamente confessado o crime à polícia - conforme noticiaram dois jornais norte-americanos - levou ontem um ex-procurador de Justiça do Bronx, em Nova Iorque, a criticar a falta de assistência jurídica prestada ao jovem português. "Bastaria uma simples chamada telefónica de um advogado legalmente constituído defensor do alegado homicida para a polícia, logo após a sua detenção, para parar imediatamente o interrogatório. Assim todos os seus direitos eram salvaguardados perante a lei", defendeu o português Tony Castro em declarações à agência Lusa. Em causa está, sobretudo, o facto de as autoridades portuguesas não terem assegurado de imediato a assistência jurídica a um cidadão português quando "todos os jornais e páginas na Internet de todo o mundo noticiam o caso e não se cansam de enfatizar que ambos eram portugueses".

Embora a mãe de Renato Seabra, Odília Pereirinha, já tenha entretanto, segundo fontes citadas pela Lusa, nomeado um advogado para o filho - que ontem saiu da ala psiquiátrica do hospital de Bellevue -, Tony Castro lamenta o abandono a que o jovem terá sido sujeito após a sua detenção. "Nestes casos, é normal os detectives tentarem obter uma confissão rápida antes dos alegados homicidas constituírem advogado, pois assim apressa-se o caso e até se pode dramatizar um pouco", explica.

Até ao início da noite de ontem, Odília Pereirinha ainda não tinha conseguido falar com o filho. Mas, segundo a SIC, já terá sido afastada a hipótese de o jovem se ter tentado suicidar após o crime. Para a polícia, os ferimentos podem ter sido causados por uma luta, resultante das agressões a Carlos Castro.

SMS Amorosos A definição dos contornos da relação entre Renato Seabra e Carlos Castro poderá ser o primeiro passo para que se perceba ao certo o que aconteceu na noite de sexta-feira no quarto do Hotel Intercontinental. E se para a família e amigos de Renato não restam dúvidas de que a relação entre ambos era estritamente "profissional", os amigos de Carlos Castro apresentam outra versão.

No dia 1 de Dezembro, por exemplo, durante a festa da associação Abraço, no Teatro S. Luiz, em Lisboa, Carlos Castro terá pegado no microfone e anunciado publicamente que iria em breve para Nova Iorque com a "sua grande paixão". Na altura, a intervenção foi classificada por alguns convidados como fervorosa e mesmo excessiva. Mas agora é um dos principais argumentos dos amigos do colunista para demonstrar que havia um relacionamento assumido com Renato Seabra. Isso e as mensagens escritas "a que a polícia poderá ter facilmente acesso", diz a empresária Maya, que garante ter chegado a ler "várias" sms enviadas por Renato para o telemóvel do colunista. "Extremamente afectuosas e que incluíam palavras como ''amor'' ou ''querido''", garante a empresária. Maya acrescenta que, em Novembro, Carlos Castro lhe terá perguntado pela compatibilidade astrológica com Renato. Ficou de lhe fazer uma carta astral e disse-lhe para não ter medo de avançar e de se apaixonar. É que, conta, o colunista era "muito pessimista", extremamente cauteloso "por já ter tido más experiências" e tinha medo "que se aproximassem dele por interesse". Segundo os amigos de Carlos Castro ouvidos pelo i, terá sido aí que residiu a habilidade do modelo. "Nunca pedia nada ao Carlos, mas sabia como conseguir que lhe desse as coisas. Soube criar todo um envolvimento para seduzir e entrar na esfera dele", garante Maya.

A empresária não duvida que o crime foi cometido "intencionalmente", sobretudo porque Renato colocou o dístico "não incomodar" na porta do quarto do hotel após o crime. Maya diz que, na origem do crime, estarão questões de dinheiro: "O Carlos, que não era rico, apercebeu-se de que o Renato poderia estar mais interessado no dinheiro e ele vê a torneira a fechar-se". Cláudio Ramos garante que conversou com o colunista sobre o namoro. Diz que Carlos Castro até adiou o regresso a Portugal, "por estar feliz em Nova Iorque". O comentador duvida que a família do jovem não estranhasse as viagens com Carlos Castro - a Milão, Londres e Madrid - para fazer trabalhos de moda e "não mostrasse trabalho".

 

 

Fotos de Carlos Castro e Renato estiveram à venda


ESTE VIDEO POSSA ESCLARECER DUVIDAS A MUITA GENTE........

Hernani Carvalho, que faz a rubrica "Registo Criminal" no programa das manhãs da SIC, afirmou hoje que estiveram à venda no mercado por 6 mil euros cinco fotografias de Carlos Castro e Renato Seabra em Nova Iorque.

O jornalista garantiu que falou com o proprietário da agência de fotografia que as tinha à venda (para o mercado das revistas e jornais) e que as viu. Disse ainda que essas imagens já não estão à venda.

O jornalista explicou que as fotografias tinham sido tiradas "um ou dois dias antes" do assassinato de Carlos Castro num quarto de hotel em Nova Iorque e lembrou o alegado desaparecimento de uma máquina fotográfica (oferecida pelo cronista social ao jovem modelo) da cena do crime.

publicado por Rickymcdread às 00:59
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Quinta-feira, 13 de Janeiro de 2011

Mais sobre o falecimento do cronista português Carlos Catro, anedotas de mau gosto sobre Carlos Castro, desenvolvimentos da acusação de Renato Seabra e comentários homofóbicos sobre Carlos Castro!!!

Sobre o falecimento macabro de Carlos Castro recentemente já surgem algumas piadas na minha opinião de muito mau gosto, as opiniões dividem-se e pelo que tenho acompanhado na comunicação social e nas revistas cor-de-rosa a descriminação é muita, tudo pela orientação sexual do cronista português. Carlos Catro aos olhos de alguns é visto como um homosexual e como tal deve ser julgado, também dreivado ao seu relacionamente com Renato Seabra com uma diferença de idade de 44 anos. Carlos Castro de 65 anos segundo se notícia em muitas fontes teria um relacionamento que ia além da amizade ou de qualquer cumplicidade de ajuda de Carlos Castro para com Renato de 21 anos de idade. O interesse é visualmente financeiro, sempre foi financeiro. Carlos Castro segundo ouvi em entrevistas de chegados a Carlos Castro este sempre procurou alguém que estive-se do seu lado que lhe de-se sexo mas também amor, sentia-se carente e sozinho, ao ponto de já ter pensado no suicidio. Lili Caneças hoje em confições ao Porto Canal revelou a sua revolta pela morte macabra do amigo Carlos Castro, descreve o cronista como uma excelente pessoa e amigo, este ajudou Lili entre outras figuras da "socialite" a serem conhecidas. Carlos Castro era visto como um homem solidário e amigo mas também ciumento e impulsivo, dizia sempre tudo o que pensava e quando tinha que ciriticar era duro nos comentários que fazia, também este era criticado por muitos e a sua orientação sexual era tema de destaque em comentários homofóbicos ao cronista.

Carlos Castro sofreu uma morte violenta, apesar da sua idade mostrava-se apaixonado e já tinha assumido publicamente ter um namorado, Renato não se considera gay mas os seus comportamentos com o cronista revelam o contrário, este anda a sofrer actualmente de perturbações psicológicas, o que levou ao internamento do modelo, criticado por muitos e apoiado por outros mas nada justifica o seu comportamento ao ponto da tortura que Carlos Castro foi submetido foi tanta de um sadomasoquismo termendo ao ponto de Renato deixar o cronista desfigurado, sem olhos e com mutilações horríveis, com o uso de um saca-rolhas nas partes genitais de Carlos Castro, o uso de um objectos atirados contra o cronista que levou a todo este aparato violento e deixou o cronista irreconhecivel. Renato Seabra deve ser condenado com prisão perpétua na América, esta é a minha opinião, porque se este for julgado em Portugal já se sabe que terá uma pena reduzida devido à porcaria de lei que existe em Portugal...

 

Este tipo de graças mas sem piada nenhuma e com um mau gosto enorme deveriam acabar...

 

O Castro, o Renato e o saca-rolhas – Uma história de impostos sobre o trabalho

O Castro, o empresário, gere uma empresa produtora de saca-rolhas. O Renato é o seu único trabalhador e produz 1 saca-rolhas por mês. O preço de mercado de um saca-rolhas é 100 Ecus. O renato não aceita trabalhar por menos de 20 Ecus por mês (o valor do rendimento mínimo que receberia se não trabalhasse). Nestas condições, o salário do Renato será então qualquer valor entre 20 e 100 Ecus, dependendo das condições do mercado laboral. O lucro do Castro corresponderá à diferença entre o salário do Renato e o preço de mercado do saca-rolhas.

Consideremos então dois cenários extremos:
Cenário A: A oferta de trabalhadores para produção de saca-rolhas é imensa devido à crise. Neste caso, O Castro consegue pagar o mínimo possível ao Renato, 20, obtendo um lucro de 80.
Cenário B: O Renato é o único trabalhador no mercado com as qualidades necessárias para produzir saca-rolhas e todos os empresários da indústria o gostariam de ter. Neste caso, o Renato conseguirá um salário de 100 Ecus e o Castro ficará com lucro 0.

Até aqui, é economia básica. Agora, o que acontece quando o governo de Rainbowland, onde a empresa está sediada, decide introduzir um imposto sobre o trabalho de 10 Ecus? Quem o vai pagar?

No cenário A, o Renato já está a receber o mínimo que aceitaria receber. Se o seu salário líquido baixar para menos de 20 Ecus, deixará de valer a pena trabalhar. O Castro terá que continuar a pagar 20 ao Renato, e absorver o impacto do imposto.

No cenário B, o lucro do Castro é já 0. Todo o imposto será retirado ao salário do Renato.

Conclusão: o imposto sobre o trabalho não recai necessariamente sobre o trabalhador ou sobre a empresa. Irá sempre recair sobre quem, em determinado momento, absorve o valor acrescentado da produção.

 

 

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Carlos Castro: Renato Seabra é "apenas um suspeito" -- advogada

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Cantanhede, Coimbra, 13 jan (Lusa) -- A advogada da família de Renato Seabra, apontado como alegado autor do homicídio do cronista social Carlos Castro, sublinhou hoje que o jovem "é apenas um suspeito".

"Lamentamos o sucedido, mas não sabemos quem o fez. [Renato Seabra] É apenas um suspeito", disse Paula Fernandes aos jornalistas, à saída da igreja matriz de Cantanhede, frisando que a família do jovem modelo apenas conhece "a versão da comunicação social".

De acordo com Paula Fernandes, "interessa conhecer os factos", mas "ninguém sabe em que situação é que ocorreu [o crime que resultou na morte de Carlos Castro]".

Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

 

 

Missa de apoio a Renato Seabra em Cantanhede


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Missa de apoio a Renato Seabra em Cantanhede

Realizou-se ao final da tarde desta quinta-feira uma missão de apoio ao jovem suspeito do homicídio do cronista social.

De acordo com a TVI, "muita gente" compareceu nesta iniciativa convocada através de uma página do Facebook. familiares, amigos, conhecidos ou pouplação em geral compareceram na missa, que se realizou na igreja de Cantanhede.

A seguir, foi formado um cordão humano até aos bombeiros locais.

Formas de manifestar apoio e solidariedade a Renato Seabra e sua família. O jovem modelo está acusado de homicídio em segundo grau, depois de ter confessado o homicídio de Carlos Castro, na sexta-feira, num quarto de hotel em Nova Iorque.

As cerimónias fúnebres realizam-se este sábado, com uma missa na igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Newark. Parte das cinzas será depositada no cemitério de Trinity, em Nova Iorque, e outra parte virá para Portugal, onde, na próxima semana, se realizará uma outra cerimónia para os familiares e amigos que não estiveram os Estados Unidos.

 

 

Cinzas de Carlos Castro depositadas num mausoléu em Manhattan

 

http://aeiou.expresso.pt/imv/0/420/918/carlos-castro-71e7.jpg

Funerária que trata da cremação do corpo de Carlos Castro revelou ao Expresso o local exacto onde as cinzas do ex-cronista serão depositadas. (Vídeos SIC no final do texto) Clique para visitar o dossiê Homicídio de Carlos Castro

 

As cinzas de Carlos Castro, o cronista português assassinado, há cerca de uma semana, em Nova Iorque, serão depositadas no cemitério de Trinity, perto do rio Hudson, em Manhattan, Nova Iorque.

Clique para aceder ao índice do dossiê Homicídio de Carlos Castro

O local foi revelado ao Expresso por António Teixeira, funcionário da funerária "Buyus Funeral Home". "A hora para a cerimónia não está definida, mas penso que será às 10h de sábado", disse António Teixeira ao Expresso.

Nem todas as cinzas serão depositadas no cemitério de Trinity. "Parte voltará para Portugal, de acordo com o desejo da família", afirmou o funcionário da funerária.

Nesse mesmo dia, às 15h, realiza-se uma outra cerimónia religiosa na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Newark, Nova Jérsia.



Carlos Castro "estava completamente desfigurado"

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O relato é feito por um amigo que acompanhou as duas irmãs do cronista social aos Estados Unidos para reconhecerem o corpo.

"Foi horrível ver como ele ficou. Estava completamente desfigurado", contou ao jornal "Correio da Manhã" o amigo do cronista, Cláudio Montez, acrescentando que as irmãs de Carlos Castro só o conseguiram reconhecer "pelo cabelo e formato do rosto".

Cláudio Montez adiantou ainda que Carlos Castro "perdeu os dois olhos, não foi só um" e que as irmãs, Amélia e Fernanda, "entraram em choque".

 

 

Morte de Carlos Castro deve servir para mostrar aos jovens os "alçapões" da fama

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O psiquiatra Afonso Albuquerque disse hoje esperar que a morte do cronista Carlos Castro sirva para alguns jovens, "dispostos a tudo para subirem nos meios de grande visibilidade social", perceberem que "esta sub-cultura tem alçapões".

"Espero que [o caso] alerte alguns jovens que este tipo de carreira, este meio sócio cultural, tem alçapões", disse à Lusa o antigo director do Serviço de Psicoterapia Comportamental do Hospital Júlio de Matos.

Para Afonso Albuquerque, este caso mostra "o que pode acontecer numa sociedade que crescentemente tem vindo, em alguns dos seus meios, a valorizar muito a beleza, o aspecto físico".

O especialista refere-se, nomeadamente, aos concursos televisivos que "são dirigidos essencialmente a jovens inexperientes que se sentem seduzidos pelos 15 minutos de glória".

"Se por um lado estes concursos têm coisas positivas para quem quer uma carreira na moda, também têm a face negativa de imbuir os jovens desta mentalidade e torná-los dependentes, escravizados mesmo, por este tipo de cultura", disse.

"Beleza, dinheiro, fama, tudo isto parece muito fácil. Basta ter bons genes, ser bonito, fazer ginástica. E não faltam jovens ansiosos por entrarem neste tipo de carreira", acrescentou o especialista.

 

 

TVI mostra Carlos Castro em 'Depois da Vida'

Cronista social gravou programa antes de partir para Nova Iorque

 

A TVI vai apresentar na sexta-feira, às 00h00, a primeira emissão da segunda temporada do programa 'Depois da Vida' em que Carlos Castro aparece a falar com a médium britânica Anne Germain, que o coloca a falar com a sua mãe, falecida há poucos anos.

 

Gravado antes de o cronista social ser brutalmente assassinado num quarto do Hotel Intercontinental, em Nova Iorque, o programa da TVI mostra-o a ter uma 'conversa' emocionada com a mulher que o deu à luz em Moçâmedes (Angola) há 65 anos.

 

 

Multiplicam-se opiniões na Internet a propósito do homicídio de Carlos Castro

 

http://sic.sapo.pt/NR/rdonlyres/3A07A2E9-D528-4174-AD28-4E8938278FEA/943278/af72472a338140c0a1c2495ee901456d.jpg

Na Internet multiplicam-se os artigos e os comentários sobre o crime. Uma parte da opinião publicada até desculpabiliza o crime por ter sido cometido contra um homossexual. No Facebook foi mesmo criado um grupo de apoio a Renato Seabra que incita ao ódio contra os gays.

 

São os artigos mais lidos e mais comentados nos jornais portugueses na Internet, por estes dias.

Dos jornais de referência, aos chamados "tablóides", em todos eles, a informação que gravita à volta do homicídio de Carlos Castro está no topo. As opiniões dos leitores multiplicam-se, tal como os comentários em blogues e no facebook.

Opiniões homofóbicas desculpabilizam crime

Miguel Vale de Almeida, antropólogo e ex-deputado pelo Partido Socialista, professor de Antopologia no ISCTE, há muito que estuda o fenómeno da discriminação devido à orientação sexual. 

"Nós fazemos peças legislativas mas a mudança das mentalidades é mais lenta do que isso", considera.

Crime de discriminação e de incitação ao ódio

Alguma da opinião publicada pode configurar crime de discriminação e incitação ao ódio. Um exemplo disso é um grupo no Facebook, entretanto cancelado, de apoio a Renato Seabra que advogava que matar gays não devia ser crime.

Além das questões penais que se levantam com a publicação de conteúdos que incitam à discriminação sexual, o manancial de opinião publicada sobre este caso levanta outras questões, nomeadamente sobre o controlo que os jornais deveriam fazer em relação a comentários claramente discriminatórios.

 

Maya revela SMS de Renato para Carlos Castro

http://www.barlavento.pt/upload/multimedia/1215521798.jpg


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A empresária revela ao "i" que viu mensagens enviadas pelo modelo ao cronista social que revelavam alguma intimidade.

A taróloga e empresária Maya, grande amiga de Carlos Castro, revelou em declarações ao jornal "i" ter lido várias mensagens de telemóvel enviadas por Renato a Carlos Castro.

"Extremamente afectuosas e que incluíam palavras como 'amor' ou 'querido'", referiu, acrescentando que o cronista social lhe tinha inclusivamente perguntado pela compatibilidade astrológica com Renato e que tinha ficado de fazer uma carta astral.

 

 

OS COMENTÁRIOS...

 

http://www.marcelogoes.com/wp-content/uploads/2010/07/Deixe-seu-comentario.jpg
Edmund said...

Não. Não os maricas do costume. Nós aqui gostamos de manter estas coisas herméticas, por causa do herpes.

 

Anonymous said...

OS COBARDES PANILAS DO COSTUME ATACAM ASSIM PELA CALADA...
PASSEI POR AQUI. INDIGNADA. E QUE TEM O CC COM JEITOS AMARICADOS? VIRAM-NO NAS VERGONHAS DA COCA, DA PROSTITUIÇÃO, NOS BAFONS, DO QUE É E NADA É? TENHO NOJO DE VOCES SEUS BLOGUISTAS DA MERDA!

Anonymous said...

deixem o carlos castro em paz por favor!... afinal, é uma senhora de idade...

 

macholatino said...

ó CArlos Castro, tu és um ganda paneleiro não és?

 

Anonymous said...

Humanidade diz-me :
-Como posso fazer com que evoluas mais rápido? Se eu pudesse......
Quando entenderás Humanidade que só as atitudes de amor e perdão são benéficas para ti?
Porque é que por todo o mundo, os comentários dos homens em relação aos Carlos Castros e Renatos Seabras da vida são degradantes? Como ajudar estas consciências que apenas espelham com os seus comentários o nível de evolução consciencial que as caracteriza e que é tão primário?

Muita luz para ti Humanidade


Anonymous said...

Tarefa de esclarecimento: Carlos Castro e não Castros e Renatos Seabra e não Seabras.
Também se deve esclarecer a Humanidade sobre as falhas no português... e por isso é que me corrigo.



Edmund said...

Ah, bom! Ainda bem que a Humanidade fica esclarecida.

Já agora, conta à Humanidade quem era o Carlos Castro, que agora não me apetece e tenho ali um gelado ao lume.

publicado por Rickymcdread às 23:03
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